8 de fev. de 2010

Palavras a inventar

Segundo Haward Rheingold autor do livro They have a name for it, encontrar o nome para alguma coisa é uma maneira de conjurar a sua existência.
Pensamos e nos comportamos de certa maneira porque temos palavras que nos apoiam, logo, as palavras moldam os pensamentos.

Veja algumas:
MOKITA – em Kiriwina: a verdade que todo mundo sabe, mas ninguém diz
AH-IN – em japonês: a comunicação tácita entre dois amigos
WON – em coreano: resistência a livrar-se de uma ilusão
TORSCHEIISSPANIK – em alemão: pânico de que a porta se feche, literalmente
E o meu favorito...
MONO NO AWARE – em japonês: a tristeza das coisas

Olha uma que inventei agora
AVEQDE – em katitês: a verdade que só Deus vê (seriam aqueles coisas todas que se passam em nosso corpo, alma e coração que somente Deus conhece).

Insuportavelmente lírico: O belo e o triste
Talvez o belo seja triste porque é efêmero como um beijo de borboleta.

Um comentário:

Rafiki Papio disse...

Será que é mesmo triste o efêmero? Então o que seria das Efêmeras? E a vida?



Porque a vida pede passagem. Que seja eterno e terno, enquanto dure.