Era nas noites quentes de verão que aquilo tudo doia mais.
Era quando o céu estava limpo, com o ar fresco como um flor, exibindo a quem quisesse as suas mais lindas e provocativas estrelas, que a agonia vinha disfarçada de doçura.
Quando tudo o que era belo e bonito estava explodindo, que ela sentia o coração despedaçar. Sempre tivera um medo excessivo das coisas belas ou horríveis demais.
Não há como dividir o indivisível, ou ser o que não se é.
As noites mais lindas do ano escondem dores ilícitas, inteiramente inomináveis.
Um comentário:
Incrível esse teu saber.
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