10 de set. de 2012

O amor



Sou cética em relação ao amor eterno. Acredito que seja eterno enquanto dure ou até quando alguém decide que ele deve durar.

Aquele amor do tipo comédia romântica, só existe em filmes de comédia romântica porque o amor de verdade não é assim... tem os dias maus, tem a correria do dia-a-dia, tem os filhos que atropelam tudo e tem o cuidado um com o outro que diminuí – naturalmente. 

Então é preciso decidir pelo amor quase-que-fraternal, pela família, pelo bem comum, porque aquele amor-paixão acaba. Não há amor-paixão que sobreviva a rotina de uma vida conjugal, e não existe vida conjugal sem rotina.

Não sou infeliz e nem muito menos uma pessoa amargurada, isso não afeta minha fidelidade e nem o “amor” que sinto. 

Só que é preciso decidir pelo amor, todos os dias.

Nenhum comentário:



Porque a vida pede passagem. Que seja eterno e terno, enquanto dure.