23 de nov. de 2008

Ausencia

Ela queria tanto ter pego seu lápis e escrito, colocado para fora, tudo que tinha dentro.
Teria escrito no degrau de uma escada, à beira de uma janela, no chão do seu quarto. Mas escreveu no ar, com o dedo na água, na parede que separa o olhar vazio do outro, já que não possuía a tinta que coloria seus dias.
Recolhia a lágrima a tempo, antes que atravessasse o sorriso e pingasse pelo queixo.

E quando a saudade doia, pegava as palavras que fizeram companhia e as escrevia no escuro da noite, com os olhos, com o coração. Fez isso tanto, tanto, tanto... algumas vezes até que amanhecesse o dia.

Férias...
Mas estou de volta e com algumas estorias pra contar!

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Porque a vida pede passagem. Que seja eterno e terno, enquanto dure.