1 de nov. de 2008

Quando nao se tem tudo o que se quer

Ela era de vírgulas, de sorrisos largos e de sol cedinho
Só fechava os olhos para pontuar o cansaço no final do dia
Quando cansava, parava numa sombra, lia sem obrigação
E terminava o dia soprando bolhinhas de sabão que estouravam fazendo cócegas,
Ela tinha vontade é de morar dentro delas...
Mas estava tão triste, tão desesperada que resolveu dançar… Abriu os braços e dançou no ritmo do vento
Compreendeu que havia nascido para as tempestades. Contemplou o sol que veio festejar seu corpo agora quente
E sorriu. Precisava viver, nem que pra isso, tivesse que se vestir de aquarela.


Porque esse talvez seja o único remédio quando ameaça doer demais: invente uma boa abobrinha e ria, feito louco feito idiota, ria até que o que parece trágico perca o sentido e fique tão ridículo que só sobra mesmo a vontade de dar uma boa gargalhada [caio f. abreu]

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Porque a vida pede passagem. Que seja eterno e terno, enquanto dure.