6 de nov. de 2008

O amor

Um sorriso tímido, o inicio.
Tão lindo.
Um avião nas mãos de um menino.
Um barquinho de papel.
Dois ou três cata-ventos.

A música por trás dos ruídos.
Um coração encostado no outro.
Um ou dois para sempre.
Um par de meias (par, jamais ímpar).

A cumplicidade...
Surge uma palavra inventada.
O som de copos com água, pra matar a sede de dois corações.
O banho: muitas bolinhas de sabão.
O som das gotas no chão.

Uma pipa atravessando as nuvens.
Delírio, paixão.
Dois corpos em movimento.
Doce disritmia.
O Amor.

Ela queria recriar o som do universo, as sensacoes que faziam arder a sua pele e doer o seu coracao. Mas ela nao poderia jamais cantar a melodia que dava agua na boca, os compassos que a faziam bailar, a perfeita combinacao entre o delirio e encanto.

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Porque a vida pede passagem. Que seja eterno e terno, enquanto dure.