8 de jan. de 2010

A sombra do vento de Carlos Ruiz Zafón.

Existem livros que fazem sonhar, que são um presente para a fantasia.
Quando alguém lê um livro como esse, sente-se bem, não quer ser incomodado por nada nem por ninguém, e deseja apenas mergulhar no mundo dos personagens. A Sombra do Vento é um presente assim.

Pelos olhos de um menino, o leitor é apresentado ao mundo dos livros.
Os personagens ficam tão vivos em nossa memória que mesmo depois de te-lo lido, pode ser que ao cruzar com "algum tipo diferente", você acredite e jure de pés juntos que viu um dos personagens andando por aí.
Foi assim comigo outro dia, que poderia jurar ter cruzado com o Senhor Júlian Carax no semáforo da cidade em que vivo, em plena luz do dia.

Ao ler A Sombra do Vento, o desejo que se tem é de, assim como o menino Daniel, abrir as portas do Cemitério dos Livros Esquecidos e descobrir em seus infindáveis corredores o livro que mudará nossas vidas.

E pensando em mudar de vida, começo pra valer hoje a leitura do romance Trem noturno para Lisboa, que ganhei de presente de um amigo querido. Esse livro fez tanto sucesso na Europa que passou a ser uma expressão utilizada para referir-se a alguém que pretende mudar de vida.

Se você está cansado da sua vida, do jeito como ela é e/ou busca novos horizontes, nem que seja apenas na sua forma de pensar, embarque nesse trem comigo e vamos juntos para Lisboa.
“Nós existimos enquanto alguém se lembra de nós.” (Carlos Ruiz Zafón)

Um comentário:

Palavras disse...

Em primeiro lugar, quero dizer que seu blog está lindo e, você, escrevendo maravilhosamente bem!

Vou embarcar neste trem com você também, minha vida está em plena mudança... muita coisa...

Beijos e um feliz 2010.



Porque a vida pede passagem. Que seja eterno e terno, enquanto dure.