Existem livros que fazem sonhar, que são um presente para a fantasia.
Quando alguém lê um livro como esse, sente-se bem, não quer ser incomodado por nada nem por ninguém, e deseja apenas mergulhar no mundo dos personagens. A Sombra do Vento é um presente assim.
Pelos olhos de um menino, o leitor é apresentado ao mundo dos livros.
Os personagens ficam tão vivos em nossa memória que mesmo depois de te-lo lido, pode ser que ao cruzar com "algum tipo diferente", você acredite e jure de pés juntos que viu um dos personagens andando por aí.
Foi assim comigo outro dia, que poderia jurar ter cruzado com o Senhor Júlian Carax no semáforo da cidade em que vivo, em plena luz do dia.
Ao ler A Sombra do Vento, o desejo que se tem é de, assim como o menino Daniel, abrir as portas do Cemitério dos Livros Esquecidos e descobrir em seus infindáveis corredores o livro que mudará nossas vidas.
E pensando em mudar de vida, começo pra valer hoje a leitura do romance Trem noturno para Lisboa, que ganhei de presente de um amigo querido. Esse livro fez tanto sucesso na Europa que passou a ser uma expressão utilizada para referir-se a alguém que pretende mudar de vida.
Se você está cansado da sua vida, do jeito como ela é e/ou busca novos horizontes, nem que seja apenas na sua forma de pensar, embarque nesse trem comigo e vamos juntos para Lisboa.
“Nós existimos enquanto alguém se lembra de nós.” (Carlos Ruiz Zafón)
Um comentário:
Em primeiro lugar, quero dizer que seu blog está lindo e, você, escrevendo maravilhosamente bem!
Vou embarcar neste trem com você também, minha vida está em plena mudança... muita coisa...
Beijos e um feliz 2010.
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