30 de jun. de 2008

Uma estranha no espelho

Eu roubei do vento gelado, momentos de carícias,
toquei com os olhos o vão perdido.
Lutei por amor e chorei de saudade.
Senti na pele a dor de ser.
Cantei com risos a rosa encontrada e seu corpo em versos fui amada.
Corri o mundo, com a sede de tudo saber, de heroína fui bandida,
de bandida me tornei mulher.
Filhos, ainda não os tive!
Frágil, sozinha, me defronto com a realidade.
Não são minhas estas mãos sem vidas,
nem meus estes olhos tristes
Mas sou eu esta estranha no espelho?

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Porque a vida pede passagem. Que seja eterno e terno, enquanto dure.