19 de mai. de 2009

Vinte e nove

Perdi vinte em vinte e nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Me embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
(Já que você não me quer mais)

Passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove, com o retorno de Saturno
Decidi começar a viver.

Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar e a pedir perdão.
(E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez) Composição: Renato Russo

Liçoes doloridas e coloridas.
Aprendi algo lindo e não está ligado a herança genética da minha família, nem ao meu DNA específico, nem ao meu metablismo que eu acho lento e lerdo, nem sobre as questões quânticas que acontecem num nível subatomico onde só um microscópio pode enxergar.
Descobri que existem doenças da alma que podem nos inibir e amarrar, existem as influencias sociais internas, os nossos velhos habitos que criam elos e caminhos sinápticos em nosso cerebro. E há também os paradigmas.
E diante dessa confluencia de inibidores multifacetados, existe uma verdade unica e inabalável que é o sentimento que arde em meu coração: o amor que Deus tem por mim.
Um amor que vem me ensinando novas e duras liçoes todos os dias.

Ah... já ia me esquecendo... os vinte e nove chegam na sexta...

Um comentário:

Char em detalhes.. disse...

É amanhã hein!!!
Deus abençoe e que tenhas um dia feliz e cheio da presença do Senhor!!
Grande beijo querida!
Char



Porque a vida pede passagem. Que seja eterno e terno, enquanto dure.